Setor de produtos e serviços para pets cresce após pandemia, sinalizando oportunidades para fintechs e investidores
Segundo pesquisa do Instituto Pet Brasil (IPB), o setor de pets resistiu à pandemia e cresceu 13,5%, faturando mais de R$ 40 bilhões em 2020. Com o isolamento social e a ascensão do home office as pessoas aumentaram o tempo em casa e passaram a dar mais atenção aos animais de estimação e a consumir mais produtos/ serviços relacionados.Para este ano, a entidade prevê faturamento de R$ 46,5 bilhões, crescimento de 13,8% em comparação com 2020.
Com quase 142 milhões de animais de estimação o Brasil se tornou terceiro no ranking de faturamento, ficando atrás apenas dos EUA e China. A consultoria Euromonitor projeta que o mercado brasileiro deve se expandir 42,7% até 2025.
Devido esse cenário de crescimento, a demanda e oportunidades aumentaram e seguem com boas perspectivas. O segmento de alimentação de pets poderá abocanhar 53% do total, enquanto os produtos de higiene e cuidado animal, ou pet care, responderá pela menor fatia do mercado, de 5,9%. As fintechs e os empresários já estão de olho nessa evolução.
Investimento em infraestrutura
A indústriapet conquista cada vez mais espaço no mercado brasileiro. As inúmeras possibilidades da área abriram espaço também para o segmento financeiro. Nelo Marratini, presidente do Conselho Consultivo do IPBafirma que há movimentos de fintechs para atuar nesse nicho. “O mercado brasileiro ainda tem muito espaço para crescer nesta área, e eu não vejo nenhuma restrição. Na realidade, acredito que seja uma questão de tempo.”
Segundo guia do SEBRAE “Como bombar seu pet shop?”, é preciso ter bem montada a estrutura do seu negócio, com estratégias de atração, conversão e manutenção, com a jornada do consumidor bem mapeada para conquistar o consumidor no “momento da verdade”.
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