Crédito para MPMEs atinge R$ 929 bi, em alta de 2,2% em agosto e 14,4% nos últimos doze meses, diz BC
O saldo das operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas cresceu 14,4% nos últimos 12 meses no país, segundo o Banco Central, chegando a R$ 929,2 bilhões no final de agosto. Em relação a julho, a alta foi de 2,2%.
A inadimplência permaneceu praticamente estável em 2,8% – um ano atrás, estava e, 2,4%. MPMEs são as empresas que têm receita anual bruta até R$ 300 milhões, ou ativo total até R$ 240 milhões.
O presidente da ACCREDITO, Milton Luiz de Melo Santos, lembra que a fintech não opera com empresas de médio porte – contudo, tem opções de linhas de crédito para as micro e pequenas empresas, com taxas, prazos e condições vantajosas e muito competitivas em relação ao mercado. São quase uma dezena de opções, além de participação no Programa Crédito Orienta, com o Sebrae, e de linhas para públicos específicos, como exportadores e mulheres empreendedoras.
Considerando apenas os empréstimos a empresas com recursos livres, o saldo atingiu R$ 1,4 trilhão – alta de 0,7% no mês e de 16,8% em doze meses. Dentre as modalidades, desconto de duplicatas e outros recebíveis (+2,9%), capital de giro com prazo superior a 365 dias (+0,9) e aquisição de veículos (+2,7%) foram as linhas que mais cresceram.
Na média, as taxas de juros recuaram levemente perante o mês anterior, de 23,4% ao ano para 22,8% ao ano; e a inadimplência ficou estável em 1,8%.
O volume total das operações de crédito alcançou R$ 5,1 trilhões em agosto, expansão de 1,6% no mês, segundo o Banco Central.
Na ata da reunião do Comitê de Política Monetária no final de setembro, que manteve estável a SELIC, após um longo ciclo de alta, o BC avaliou que não houve mudança substancial nos canais de transmissão de política monetária e que o repasse da alta da Selic para taxas finais de crédito tem ocorrido conforme o esperado, ainda que as concessões para empresas sigam mais robustas que o previsto.
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